Há duas Santas Eulálias: a de Barcelona e a de Mérida. Não se sabe se elas são as mesmas, mas acredita-se que sim.
Eulália é espanhola, nasceu no final do século II d.C. No ano 304, o Imperador Maximiano perseguia cruelmente os cristãos, e Eulália queria dar sua vida como sacrifício a Jesus. Seus pais a esconderam na tentativa de conter seu ímpeto. Mesmo assim, Eulália fugiu durante a noite e dirigiu-se ao juiz que executava as ordens do Imperador. O juiz, primeiramente, tentou convertê-la à religião oficial mas, sem sucesso, ordenou que os soldados a castigassem. Eulália foi torturada com queimaduras feitas em seu corpo com ferro em brasa. Ela declarou em voz alta: "Agora, meu Jesus, vejo em meu corpo os traços da Vossa Sagrada Paixão". Os torturadores, por fim, jogaram Eulália ao fogo. Dizem que o próprio algoz viu a alma de Eulália, em forma de pomba, subir aos céus.
Atualmente, seu corpo jaz na igreja de Mérida, cidade na qual sofreu seu martírio.
Conta-se que nesta Igreja há três árvores que se cobrem de flores aromáticas no dia de Santa Eulália. Estas flores, se aplicadas aos doentes, curam-lhes todas as moléstias.
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