Chanel e seus Santos

Vamos dedicar o post de hoje à Chanel. Sim, a estilista super luxuosa, que lançou moda nos anos 20, desamarrando as mulheres daquelas roupas desconfortáveis; criou o nº 5, perfume que foi sensação desde seu lançamento, no pré-guerra, e até hoje é líder de vendas ao redor do mundo. Usar qualquer peça Chanel é sinônimo de elegância máxima. A estilista circulava livremente na high society parisiense e inglesa, influenciava todos os círculos sociais dos quais fazia parte, e chegou até o cinema norte-americano.

E o que Chanel tem a ver com Santos Deuses?

Tudo!

De acordo a biografia “Dormindo com o Inimigo – A Guerra Secreta de Coco Chanel”, escrita por Hal Vaughan, a estilista colecionava diversos santos em sua carteira, e os carregava pra baixo e pra cima. Uma das santas que ela tinha por companhia era Santa Tereza.

Segue abaixo o trecho da biografia que dá conta dessa particularidade da gênia da moda:

 

Chanel teve um momento de fervor religioso em Veneza, quando rezava e pranteava Boy Capel. Foi quando ela adotou o hábito, que manteria por toda a vida, de colecionar santinhos com orações a santos católicos: santa Tereza, santa Ágata, Nossa Senhora das Oliveiras e um santinho dedicado a seu parente, “O beato Pierre Marie Louis Chanel (1803-1841)”. Ela guardava os santinhos numa carteira, com um bilhete escrito à mão: “Sou católica apostólica; em caso de acidente grave ou transporte ao hospital, solicito a presença de um padre católico. Se eu morrer, peço a benção da Igreja Católica. Assinado, Chanel, rue Cambon, 31, Paris”. Quando ela morreu, em 1971, encontraram a carteira em sua bolsa, junto com as fotos do sobrinho André Palasse e as duas netas dele.

 

Se a Chanel conhecesse os Santos Deuses, ela encomendaria vários pra completar sua coleção, como esta Santa Tereza da foto abaixo. =)